terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Praia?

São Carlos, 5 de dezembro. Um rastro da intervenção na Praça do Mercado.



Nas prateleiras da vida. Poeira
O transitar genuinamente irregular. Conduzir
Olhar desfocado tenta com esforço. Torto 
Sentir o caminhar. Pra além. Mar 
Nada como rimar com Ar. Deixar 
Sem medo de errar. Vá
Deixe essa conversa de lado e vá transitar...



Fotografia e poema: Paulo Mendes


Postado por Georgianna Dantas

Praia?

 Dia 5 de dezembro - São Carlos-SP - Banho de sol na Praça do Mercado Municipal  


 Fomos nós, pessoas loucas por espaços, habitar o centro de São Carlos com as cores do verão. Era despretensioso nosso encontro, foi marcado por meio de um evento no Facebook. Por cima dos panos, tinha lá seus conceitos, suas reflexões artísticas, políticas e filosóficas, mas ali, ao sol, estávamos, despretenciosos.

 E sendo observado por gente curiosa.
Sem edital. 
Observando.
Com arte.
Com vida.
Num dissenso totalmente criador.   
Na Rua!
Na Rua!
Na Rua!

















Fotografias de Paulo Mendes


Postado por Georgianna Dantas


terça-feira, 8 de setembro de 2015

Video-Dança

O corpo que passa. Quem é? Porque passa, ou fica e gira e come e sente sede, desce, some, pedi obrigada, lincença, fica nu. Fica nua. Com terra, com jeito de quem quer se soltar, voltar ao leve, ao sopro que ronda o imaginario de quem dança. Vivi a desmanchar os sentindos pré, não quer nada pré, quer o acaso. O caso contado que foi contado, remendado, visto, vestido na boca de quem ouviudizer. O corpo quer inventar. Virar do avesso a imagem que o instiga a passar.      
    
Estamos eu, Georgianna e Daniele Adorna empreitadas no projeto de pesquisa/criação de vídeos- danças que dialogem com o corpo que passa na rua. 

                                                                                      
                         Retratos das filmagens de sábado de manhã.
  

Foto: Daniele Adorna

                                               
Foto: Daniele Adorna
                                                   




domingo, 30 de agosto de 2015

"LA PLATAFORMANCE"
 TRAZ DISCUSSÃO SOBRE A ARTE DA PERFORMANCE



http://laplataformance1.podomatic.com/entry/2015-08-28T17_08_34-07_00

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Mine Festival de Oficinas em BH



Pessoal a Oficina "Trânsito:investigação docorpo em espaço urbano" participará do Mini Festival de Oficinas, nos dias 24 e 25 de julho, no espaço Aldeia em Belo Horizonte-MG.

Além disso haverão outras oficinas por aqui, confiram!

Interessados entrem em contato no email indicado.


Sobre a oficina Trânsito:


A oficina "TRÂNSITO - Investigação acerca do corpo em espaço urbano",por meio da pesquisa de imersão no corpo e na complexidade da experiência urbana, em primeiro plano, pretende ser um encontro entre pessoas interessadas em discutir a corporeidade e a arte na cidade contemporânea. A proposta de mergulhar no trabalho de corpo, voltado a incessante busca de novos estados de presença corporal, vem se unir a discussão de processos artísticos preocupados com a reinvenção do corpo em meio aos espaços públicos que habitam. Mais do que ensinar uma técnica corporal, a oficina, tem como objetivo traçar estratégias de profanação do corpo e do espaço através de experimentos estéticos na cidade.


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Evoé!



quinta-feira, 4 de junho de 2015

Reflexão sobre a nossa travessia.


É de grande interesse que a performance aconteça movida pela necessidade de liberdade, 

que se estende à criação em arte. 

Essa liberdade claramente requer uma atenção mais aguçada à complexidade do espaço da cidade e sua problemática. 


Com esse propósito, as “ações libertadoras” do atravessar implicam, ao mesmo tempo, um cuidado e um atrevimento com o espaço e com o corpo, no sentido de ir além do convencionado, 

para termos a destreza de olhar com olhos

aptos a trocar sua ordem, 

subvertê-lo,

desarrumá-lo.



Trecho do projeto Travessia
Por Georgianna e Mayra
]
.
Festival Cartograma-Santos.SP.

domingo, 3 de maio de 2015

Poema Embalo para uma travessia dançada



Uma vida não é uma linha
Com início, meio e fim.

Uma vida é tão variada!
Tão cheio do todo!

É conflito, é instinto, é razão.

Mas não se encontram fórmulas,

onde estão as fórmulas?
Na extremidade do calcanhar.

Eu vejo caminhos..espaciados de terras, brotos e ternura.

Chegar na vida é como percorrer e sentir tudo.
É percorrer, correr.

Partir.

Estar em adeus sem fim.


Mayra







Na imagem:

Intervenção performática em Pereira Barreto-SP
Durante a oficina "Trânsito:Investigações acerca do corpo em espaço urbano."
Patrocínio:
"POIESIS" e Governo do Estado de São Paulo.